sábado, 4 de junho de 2011

Flamengo lança camisa e bandeira oficiais para despedida de Petkovic

O Flamengo pretende lucrar com a despedida de Petkovic. Além de economizar com o salário do gringo - um dos mais altos do elenco - o clube lançou produtos em homenagem ao ídolo: serão vendidas uma camisa e uma bandeira comemorativa.
Os produtos estarão à venda neste domingo em quiosques oficiais, situados no Setor Leste do Engenhão, palco do adeus contra o Corinthians, às 16h. A bandeira custará R$ 39,90 e a camisa R$ 49,90. A partir de segunda-feira, os produtos estarão disponíveis nas outras lojas que vendem produtos oficiais do Flamengo.
- A presença do ídolo no esporte é fundamental. O Petkovic ajudou a imortalizar ainda mais a nossa camisa 10 e, depois, a 43. O Flamengo sabe da importância dele na história do clube e sabe o quanto o torcedor é apaixonado por ele. Justamente por isso, não poderíamos deixar passar uma data tão importante como essa. Criamos dois produtos específicos para a despedida dele e esperamos uma grande aceitação -  afirmou Henrique Brandão, vice-presidente de marketing, em entrevista ao site oficial do clube.


Gastronomia Italiana

Dentre os principais patrimônios que caracterizam a Itália, além de suas belezas paisagísticas e de sua arte, está a gastronomia. A cozinha italiana é talvez uma das mais ricas do mundo, principalmente no que diz respeito aos ingredientes característicos da cozinha típica e regional. Isso é sem duvida conseqüência dos vários povos que passaram pela península itálica através dos séculos e lá deixaram sua marca com a introdução de novos elementos e alguns pratos hoje apreciados em todo o mundo. 

Uma das etnias que mais influenciou na formação dessa cultura foram os árabes, que, a partir do século IX, principalmente na Sicília, implementaram a culinária local com o açúcar, o arroz, a canela, o açafrão, a berinjela e os doces de marzipã. Além disso, transmitiram as técnicas de produção de figos secos e passas. 

A partir de 1600 os espanhóis também deixaram sua marca, principalmente com novos produtos originários da América como, por exemplo, o tomate, a batata, o feijão, o milho, o cacau, o rum e o café. Na época de Napoleão Bonaparte, os franceses transmitiram agregaram à culinária italiana a utilização de pratos com produtos derivados do leite, como manteiga e creme de leite. Eles também ensinaram aos cozinheiros italianos formas mais refinadas de apresentação dos pratos, com um visual mais elaborado. Com a imigração dos italianos para a América (Nova York, Buenos Aires e São Paulo), a partir de 1900, a Itália exportou sua culinária, principalmente com napolitanos, que passaram a divulgar a pizza e o famoso “spaghetti al sugo”, pratos conhecidos e apreciados em todo o mundo. 

Portanto, é difícil falar numa cozinha italiana, o mais correto é falar em cozinha típica regional italiana. Além das diferenças gastronômicas entre o sul e o norte, dentro da mesma região encontra-se em várias cidades, até mesmo próximas, diferenças históricas, devido aos povos que passaram no local, geográficas e climáticas que determinam os tipos de produtos elaborados e que, por sua vez, vão constituir os ingredientes dos pratos tipicamente regionais. 

Em poucas palavras, na gastronomia do norte da Itália predominam produtos de influência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite, enquanto que no sul, predominam os de influência árabe, quais sejam: uso de muito molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, ovina, caprina e suína.

Nos bosques e montanhas predominam os famosos “funghi” e muita caça. Já no litoral, encontra-se diversos tipos de peixe, com destaque para o atum e o peixe “spada”, além de muitos frutos do mar e bacalhau.

Dentro do cenário gastronômico italiano, também há a Cozinha Mediterrânea, principalmente na parte meridional e nas ilhas da Sicília e Sardenha, a qual é conhecida pelos italianos como “cozinha sadia”, rica em carboidratos, frutas, verduras, peixes, pouca carne e muito óleo de oliva. 

Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipicamente regional de todas as partes da Itália e apreciadas em todo o mundo.

sábado, 28 de maio de 2011

Contra o Bahia, Ronaldinho promete empenho para continuar aplaudido

"A volta de Ronaldinho Gaúcho ao Campeonato Brasileiro foi em grande estilo. No sábado passado, o jogador marcou um gol e fez grandes jogadas na vitória por 4 a 0 sobre o Avaí, em Macaé.

 A atuação serviu para apagar o momento delicado que o astro passou no primeiro jogo contra o Ceará pela Copa do Brasil, quando foi vaiado no Engenhão. 

Neste domingo, às 16h, contra o Bahia, ele espera estar mais uma vez inspirado.

- Teremos um bom jogo contra o Bahia e espero poder voltar a fazer mais uma boa atuação. Até porque gosto e costumo atuar bem fora de casa também. Vai ser um bom jogo - afirmou Ronaldinho ao site oficial do Flamengo.
O capitão da equipe não teme voltar a ser questionado em caso de queda de rendimento.

- Acho que venho fazendo um bom papel e, por isso, estou mais do que tranquilo em relação às críticas. Começamos muito bem o Brasileiro e vamos continuar trabalhando para manter esta sequência.

Nesta temporada, Ronaldinho Gaúcho tem seis gols. Foram quatro no Carioca, um na Copa do Brasil e um no Campeonato Brasileiro."


Fonte:http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/05/contra-o-bahia-ronaldinho-promete-empenho-para-continuar-aplaudido.html

Gastronomia Gaúcha Não é Somente Churrasco e Chimarrão

"O Rio Grande do Sul possui um clima temperado e invernos frios e rigorosos, não sendo fácil para o gaúcho enfrentar a estação fria, então além da blusa de lã, a lareira e o chimarrão, é preciso manter uma alimentação rica em calorias para dar coragem de enfrentar o frio intenso, entrando aí gastronomia gaúcha.

 Quando se fala em comida do sul, gastronomia gaúcha, sempre pensamos no tradicional churrasco, que é mesmo o prato típico mais famoso do estado, mas a gastronomia gaúcha não é somente churrasco e chimarrão. O arroz carreteiro também faz parte da cozinha do sul, e faz parte do cardápio de qualquer restaurante típico gaúcho.

 O feijão mexido, quibebe, o puchero, também são pratos que fazem parte da tradição de comida do sul. Além disso,a gastronomia gaúcha abre uma brecha também para pratos à base da caça e animais de médio porte. Confira uma receita deliciosa da gastronomia gaúcha: O Puchero Gaúcho. Ingredientes: 3 cebolas cortadas em pedaços grandes, 4 dentes de alho picados, 1/2 Kg de carne de peito bovino sem osso, 1/2 Kg de carne de peito bovino com osso, 2 batatas médias picadas, 2 batatas doces médias picada, 1/2 mandioca picada, 1/2 abóbora japonesa picada, 1/2 cenoura picada, 2 espigas de milho, 3 chuchus picados, 1/2 repolho picado, 2 maços de couve picada.

 Modo de Preparo: Colque a cebola e o alho num caldeirão com água e assim que começar a ferver, acrescente a carne cortada em pedaços e cozinhe por 1 hora, deixando formar uma caldo grosso. Adicione os vegetais aos poucos, e deixe a cove para o fim. Quando todos os legumes estiverem cozidos, desligue o fogo e está pronto para servir."


Bom apetite!!!!

sábado, 21 de maio de 2011

Mais um para o bonde sem freio

"O Flamengo espera anunciar a contratação de Junior Cesar nos próximos dias, no máximo até o fim da semana que vem. Para tanto, precisa ressarcir o São Paulo, que cobra para liberar o atleta com um ano e meio de contrato a cumprir. Segundo o diretor de futebol rubro-negro, Luiz Augusto Veloso, o clube já entrou em acordo com o lateral-esquerdo e acertou as bases salariais.

- Estamos tentando finalizar isso. Sou sempre mais cauteloso, mas, de fato, estamos chegando a um entendimento. Serão três anos de contrato. Estamos em contato com o São Paulo para chegar a um acordo.

O vice de finanças do Flamengo, Michel Levy, diz que o clube ainda busca soluções para pagar o clube paulista e não descarta envolver algum jogador do plantel no negócio.

- Tudo pode acontecer. Existem várias formas de fazer um acerto e vamos encontrar a melhor. Vamos entrar em acordo com o São Paulo no máximo até a semana que vem – garantiu.
A diretoria tem pressa. Neste primeiro semestre, Egídio e Rodrigo Alvim tiveram chances, mas não se firmaram. O técnico Vanderlei Luxemburgo teve de improvisar o meia Renato e o zagueiro Ronaldo Angelim no setor em algumas partidas.

Junior Cesar, de 29 anos, rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo em setembro do ano passado. Foram cinco meses de recuperação até o retorno, em março de 2011. Nesta temporada, foi utilizado em cinco partidas. No entanto, depois de uma discussão durante um treino com o técnico Paulo César Carpegiani, não foi relacionado nas últimas três. Sem espaço, ele procurou a diretoria e manifestou a vontade de sair. Curiosamente, o lateral é reserva de Juan, que deixou o Flamengo no fim da temporada passada."


Fonte:http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/05/fla-chega-acordo-com-junior-cesar-resta-pagar-o-sao-paulo.html

Origem e história da culinária Baiana

"A culinária baiana mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. 


Essa culinária, porém, não chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais (a utilização mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, por exemplo). 


A predominância, no imaginário do brasileiro e nos meios de comunicação, da culinária "afro-baiana", deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do Recôncavo, o que confere maior poder de divulgação para o saboroso legado africano da culinária regional. Ambas vertentes da culinária baiana, no entanto, ainda são praticadas de forma bastante espontâneas, carecendo de procedimentos mais sistemáticos de pesquisa e desenvolvimento. Há muita resistência a tentativas de estudos e aprimoramentos da comida legada por portugueses e africanos. Existem poucos chefs de cozinha dedicados à culinária da Bahia.

     Procedimentos mais coerente com a moderna cozinha, contudo, já começam a aparecer, de forma esparsa, através de cozinheiros e cozinheiros mais informados das modernas técnicas gastronômicas, apontando perspectivas mais dinâmicas para a cozinha baiana. A primeira consequência dessas poucas iniciativas é o aparecimento de novas receitas, mais elaboradas, ainda mantendo fortes ligações com as matrizes portuguesa e africana mas incorporando também bases da culinária de outros países, principalmente aqueles banhados pelo Mediterrâneo.

     Na Bahia existem duas maneiras de se preparar os pratos "afros". Uma mais simples, sem muito tempero, que é feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidos aos Orixás, e a outra, fora dos terreiros, onde as comidas são preparadas e vendidas pela baiana do acarajé e nos restaurantes, e nas residências, que são mais carregadas no tempero e mais saborosas.

     Diz Afrânio Peixoto, historiógrafo, em seu livro "Breviário da Bahia", que " a Bahia é um feliz consórcio do melhor de Portugal - a sobremesa e a preferência pelos pescados, e da Costa da África - o óleo de dendê, com outros temperos e condimentos, e pimenta, muita pimenta benzendo tudo. (...) Pouca coisa do índio, que não tinha quase cozinha." "


Bom apetite!!!

sábado, 14 de maio de 2011

A origem do maior clube do mundo

Olá visitante do Blog, Saudações Rubro Negras!
Mas Por que saudações Rubro negras?!
Pois bem, antes de mais nada gostaria de me apresentar: Sou Pedro Henrique, jovem de 19 anos, estudante de Web Design, cursando 3º período na Universidade Castelo Branco e principalmente: Um predestinado a viver grandes emoções, graças ao maior Clube do mundo, o CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO.

Neste nosso primeiro encontro contarei um pouco sobre o Clube de Regatas do Flamengo, tema escolhido por mim para ser abordado nos post’s desse blog, que será avaliado pelo excelente professor Rafael Rizzaro, que além de desempenhar a função de professor universitário é marketeiro do Madureira Shopping e torcedor do fluminense, mas acima de tudo admirador de boas histórias e saberá avaliar o blog com uma visão acadêmica, deixando de lado um pouco a paixão desportiva e futebolística.

Então chega de papo e vamos ao que interessa: Vamos falar de FLAMENGO!!
Nesse nosso primeiro encontro contarei um pouco do início do Clube de regatas, e o motivo do mesmo ser considerado o time do povo, o time das multidões e darei explicações para o crescimento absurdo do mesmo.

Em 1895, o futebol não era o esporte numero 1 dos cariocas, a moda da época era praticar remo. Quem dominava a cena na época eram o Botafogo e Fluminense, clubes esses que treinavam na Praia do Flamengo.

Devido ao esforço dos treinamentos, os remadores eram todos musculosos e usavam bermudas, traje ousado para a época,onde os homens costumavam andar de camisas de mangas longas e calças.

O porte físico deles chamavam a atenção das moças do bairro do Flamengo, que se reuniam para vê-los treinando.

Indignados com isso, um grupo de 6 jovens, moradores do até então humilde bairro do flamengo resolveram criar uma equipe de remo. A história não poderia coeçar pior: A embracação afundou e todos foram salvos por um barco sueco, devido a isso o primeiro uniforme do Clube foi amarelo e azul, cores da bandeira Sueca.

Com o passar do tempo, as mulheres do bairro do Flamengo passaram a torcer para o time de remo do bairro, levando consigo toda população humilde do bairro. Isso despertou a simpatia de todas as pessoas mais humildes e o remo na época até então praticado apenas pela elite ganhou apelo popular devido ao Flamengo.

Anos depois, com o remo já sendo um esporte secundário e o futebol dominando a cena esportiva carioca, o Flamengo resolve fundar seu departamento de Futebol, e conseguiu isso graças a uma debandada de jogadores do rival Fluminense, que na época não estavam satisfeitos no clube das laranjeiras.

Graças a esse fato, o Futebol do Flamengo já começou forte, com uma equipe montada, goleando a mangueira em seu primeiro jogo por 10x0 no estádio da Gávea, sede doada pelo governo da época, a beira da lagoa Rodrigo de Freitas, área completamente desabitada e de difícil acesso na época.

Muitos dizem que o Flamengo é a potencia que é hoje em relação a seu tamanho graças a Globo, a radio nacional, etc. Isso ocorreu também, devido ao time da década de 1980. Mas podemos comprovar  nessa breve história que o Flamengo já nasceu grande, já contou com a simpatia do Povão e sempre foi o clube das massas, diferentemente do Fluminense que sempre foi o clube da elite, do vasco da gama que sempre foi o clube dos imigrantes e do Botafogo, que sempre foi um time pequeno e sem torcida.

Grande abraço a todos, Saudações Rubro Negras!!!


O que é Gastronomia?

Olá, amigo visitante do gastronomia rubro negra,
É um prazer receber sua visita.
Neste meu primeiro post gostaria de me apresentar. Me chamo Robson Gaspar, tenho 23 anos, estudante de web design na Universidade Castelo Branco, estagiando na área na Unimed e um apreciador de uma boa comida, talvez isso explique minha forma um pouco avantajada. (rs)
Nesse nosso primeiro encontro explicarei  o que é Gastronomia, o tema que será abordado por mim no blog Gastronomia Rubro Negra.
A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em Francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a musica ou dança que acompanham as refeições.
Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo).
O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nômade caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.
A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico que por sua vez levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egipto e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates que se mantiveram constantes ao longo dos anos.
A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve então necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nómadas para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava como introduzia novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma da resina de alguns atuais vinhos gregos foi induzido pelo facto de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odres de cabra que continham o vinho.
A humanidade cedo se apercebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares que de uma forma geral são escassos e que determinam o poder para quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuíram para a queda do Império Romano e quando a Europa parte para os Descobrimentos Marítimos tem como móbil o controlo da rota das especiarias que implicou a colonização e o esclavagismo renascentistas.
A arte do prazer da comida motivou génios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha, como o célebre "Leonardo" para esmagar alho, regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Percursor da nouvelle cuisine, Da Vinci fundou com outro sócio o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto queEça de Queiroz tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que em reação ao Fast Food tem como símbolo um caracol.
O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a “Fisiologia do paladar”, cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título que, em Português poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos Parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte.
No entanto, não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietetica, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde e da medicina, uma vez que a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito à preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência).”
Depois que você está por dentro do tema, aguarde os próximos post’s, onde estarei trazendo diversas curiosidades sobre a gastronomia de diversos países.
Desde já agradeço a visita, grande abraço e........
Bom apetite!!